projeto do programa de pós-graduação em ciências biológicas (PPGCB-UFPB)
Estudo meta-comunitário descreve estado da função ecossistêmica essencial
Foi anunciada a aprovação de apoio financeiro do FUNBIO para os trabalhos de campo do projeto Redes de interações mutualistas entre plantas e aves frugívoras em remanescentes florestais do litoral norte da Paraíba: subsídios para uma abordagem meta-comunitária de conservação e restauração da biodiversidade . O financiamento foi aprovado no âmbito do Programa Bolsas FUNBIO – Conservando o Futuro para a pesquisa desenvolvida pelo doutorando Fabrício Jerônimo, aluno do Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas ( PPGCB/UFPB – Campus I) e orientado pelo prof. Rafael Raimundo, do Campus IV da Universidade Federal da Paraíba. O trabalho conta ainda com a colaboração da profa. Zelma Quirino, do Laboratório de Ecologia Vegetal (LABEV) do DEMA/UFPB e de pesquisadores do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Aves Silvestres (CEMAVE/ICMBio). As atividades de campo que serão financiadas pelo FUNBIO abrangem dois fragmentos florestais legalmente protegidos que são hotspots de biodiversidade no norte da Floresta Atlântica – a Reserva Biológica Guaribas e a APA do Rio Mamanguape — e outros fragmentos florestais da região.
O doutorando contemplado pelo financiamento do FUNBIO, Fabrício Jerônimo (foto), que é egresso do curso de bacharelado em Ecologia da UFPB e do Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Monitoramento Ambiental (PPGEMA), essalta que:
” O estudo das redes de interações entre plantas e animais frugívoros nos principais remanescentes de Floresta Atlântica do norte da Paraíba é um passo importante para diagnosticarmos comestá a estrutura da biodiversidade na região, particularmente a função ecossistêmica da dispersão de sementes, que é um processo-chave para a conservação e restauração de ambientes florestais”.
Na Paraíba, espécies de aves frugívoras de grande porte que cumpriam um papel importante na dispersão das espécies de plantas em escala de paisagem, tais como araçaris e arapongas, têm sido cada vez menos frequentemente observadas. Por exemplo, segundo Antônio Emanuel Barreto, analista ambiental do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Aves Silvestres (CEMAVE/ICMBio), o último registro conhecido da araponga-do-nordeste no litoral norte da Paraíba ocorreu há cerca de 30 anos.
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